segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Titãs - Alguma Coisa de Cada Vez (CD Duplo)

Você estava com saudade e eu também. Mas então aí vai mais uma coletânea com o selo de qualidade Alguma Coisa de Nada! Desta vez, uma valorização do Roquenrou Nacional! E não poderia ser melhor do que homenagear o já consolidado som distorcido tupiniquim do que trazer aqueles que já foram do "Iê Iê Iê" e hoje são "da novela", mas que fizeram tudo o que podiam para consolidar o estilo nada brasileiro por aqui e colocar letras em português com poesia, protesto e nonsense para cantar e gritar a juventude pós-ditadura e anti-discoteca que por cá pediam espaço. Em idos dos anos 80, muitas bandas surgiram com essa proposta. Com o nascimento do punk no Brasil em SP e em Brasília no final da década de 70, muitas bandas dessas mesmas cidades, curiosamente, surgiram fazendo barulho e exigindo espaço na grande mídia. Com isso vieram à tona Capital Inicial, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso e Plebe Rude na capital de JK, Ira! e Titãs em São Paulo, além dos cariocas marginais Barão Vermelho e Blitz! e os mineiros do 14 Bis. Todos muitíssimo importantes para a formação de uma 'cena' (termo bastante doloso e de 'label', mas único encontrado neste momento), cada um com suas peculiaridades e com o seu distinto caminho trilhado. Porém, em meio a esse turbilhão, os Titãs se sobrepujaram às demais bandas em questões mais intrínsecas à banda e à realidade que trouxeram um 'algo mais' para a cena.



Com 8 integrantes, o dobro do que a média das outras bandas, os Titãs que começaram como 'Titãs do Iê Iê Iê', sobrenome providencialmente retirado por Nando Reis antes do lançamento do primeiro disco, com mesmo nome da banda, os Titãs trouxeram um barulho experimental e inerentemente raivoso ao Rock Nacional. Desde o primeiro disco, com uma forte influência do New Wave e de experimentações Pop, já estavam lá as guitarras rasgante de Marcelo Fromer e psicodélica de Tony Bellotto. Mas o que os distancia e destaca deste grande grupo do Rock Nacional é o trabalho vocal. Inimaginável para o tempo e, principalmente, irreproduzível em bandas comuns, os Titãs brincavam como os Beach Boys e experimentavam como o Queen em seus arranjos vocais de complexidade ímpar. Isso chamou a atenção. Apesar de soar como uma heresia, essa comparação é só para referenciar. (Você lê isso e percebe semelhança, não compara, entendeu?!)
A música que abre essa coletânea é Sonífera Ilha, primeira "música de trabalho" (como se as outras fossem por mera diversão) da banda traz uma batida de ritmo peculiar e quase dançante, mas que inevitavelmente nos faz balançar os pés ou os ombros. Um baixo marcante e a guitarra intermitente e psicodélica de Tony Bellotto. Depois entram os vocais despretensiosos e harmônicos, criando uma atmosfera quase surreal para a música mais Pop da banda. Tão pop que os incomodou, fazendo com que eles criassem uma certa aversão à música por tocarem de 2 a 4 vezes por show. O Brasil conheceu aquela que viria a ser uma das mais importantes bandas do cenário nacional. Vendendo milhares de cópias e jogando-os sem medo no mainstream brasileiro sem volta.
Desse primeiro disco introdutório e experimental de 1984, a coletânea Alguma Coisa de Cada Vez traz ao todo três músicas. A pegajosa 'Sonífera Ilha', a futurista 'Mulher Robot' e a nonsense 'Babi Índio' que traz quase como em uma Poesia Concreta uma crítica pouco velada à mediação do homem através da tecnologia e do consumismo que a novidade impele.
Tema tratado no segundo disco Televisão de 1985, que, como o próprio nome indica, apresenta uma reflexão bem humorada e bem trabalhada sobre o meio de comunicação que já dominava a vida do homem. A coletânea tem deste disco, também três músicas: 'Televisão', dá nome ao disco e consolida os Titãs no mainstream; a bem humorada e extremamente crítica ao consumismo, mas que quase cai no nonsense, 'Dona Nenê' e 'Massacre', com um barulho ininteligível para o Pop e quase desconexa do restante do disco, mas que mostra a maturidade política e anárquica que viria à tona no terceiro disco: Cabeça Dinossauro de 1986. Nesse disco estreia Charles Gavin, trocado por André Young com o Ira!.
Nesse terceiro disco, os Titãs resolvem extravasar toda a raiva e o descontentamento com a sociedade pós-ditadura no país. O disco soa como: agora que acabou a censura, vamos fuder tudo e todo mundo. Em um discurso quase panfletário, criticam sem meias-palavras a polícia, o teísmo, a burocracia, a aristocracia e até mesmo a instituição familiar. A anarquia então toma conta do disco e a faixa 'Bichos Escrotos' parece ter saído do ralo com um número quase desnecessário de palavrões e xingamentos, criticando muitas esferas da sociedade e chocando a 'família brasileira'. Deste disco, trouxe à coletânea 'AA UU' que de forma irônica e gutural expressa a raiva e a insatisfação, brincando com a crítica e dizendo um 'foda-se' extremamente significativo para quem espera sempre o belo da arte. Essa música traz o grotesco, gutural e sarrista dos Titãs; a ateísta e agnóstica 'Igreja' que sem pestanejar critica toda a estrutura institucional da igreja católica predominante na sociedade brasileira; 'O Quê', primeira manifestação experimental concretista de Arnaldo Antunes, que começava a se mostrar como um cara a frente de seu tempo e diferenciado na banda e, por fim, a panfletária e escancarada 'Polícia'. Hino da rebeldia. Resultado: o disco foi censurado, mesmo depois do fim da ditadura militar.
A rebeldia reaparece no quarto disco da banda e talvez mais maduro dessa primeira fase experimental. Em 'Jesus Não Tem Dentes No País dos Banguelas' de 1987, os Titãs voltam a 'brincar' com o teísmo e com a censura. A primeira música que dá nome ao disco só tem essa marcante e enigmática frase como letra. Em seguida, vem Nome aos Bois, que nomeia somente algumas figuras da História que realizaram alguns feitos. Vale a pena conferir quem foi quem. Aprendi muito sobre História pesquisando esses nomes quando era novo demais para entender a acidez dessa música. Essa duas músicas desse disco estão em versão ao vivo, referente ao disco "Go Back", compilação do show que os Titãs fizeram no festival de Montreaux em 1987, durante a turnê do 4º disco. De Jesus Não Tem Dentes(...) estão também 'Desordem' que já vê a anarquia com olhos mais apocalípticos, mas não menos favoráveis, 'Mentiras', um autoquestionamento de Sérgio Brito e Marcelo Fromer sobre (ainda) a relação do homem com a mídia, 'Armas Pra Lutar' que questiona a guerra e a violência, tema cíclico do disco e a última música do disco 'Violência' que choca com a letra pesada de Paulo Miklos, mas principalmente com a leitura de Branco Melo de um trecho da Dissertação do Papa Sobre o Crime Seguido de Orgia. Choca e nos faz para para pensar sobre muitas coisas, apesar do refrão um pouco clichê. A música é pesada. As guitarras mais maduras desse disco dão uma dinâmica absolutamente violenta para o som que os Titãs estavam fazendo naquele momento. O disco também foi censurado em um primeiro momento, mas conseguiu ser liberado poucos meses depois.
Ainda do disco ao vivo 'Go Back' de 1988, há na coletânea, a faixa 'Pavimentação' que é do primeiro disco, mas que ganha nova leitura nesse disco ao vivo e que vale à pena, pois mostra a profundidade da canção com um instrumental mais poderoso. Além da versão remix para a música que dá nome ao disco. Como a ideia do disco é a releitura, estão aí então duas releituras importantes para entender essa primeira fase da banda.
Em 1989, eles lançam o disco que abre a segunda fase da banda: Õ Blésq Blom. Nada no disco pretende fazer sentido. O disco mais lisérgico da banda. Provavelmente o período de mais influência das drogas na banda. O disco traz muitas experimentações eletrônicas, que desde 'O Quê' de Cabeça Dinossauro, Paulo Miklos e Arnaldo Antunes vinham experimentando, junto com outras coisas. Deste disco, a coletânea tem a Best Seller 'Flores' com um ótimo riff de guitarra perdido na versão mais lírica do Acústico de 1997, mas que aqui ainda tem o Rock intravenoso da banda. Deste disco também trouxe a Lado B 'O Camelo e o Dromedário', um dub que apresenta as experimentações da banda. Ótima música, letra nonsense e um recado aos críticos que pedem por profundidade nas canções: foda-se. Que é a mensagem claríssima de '32 Dentes'. Música que mostra o peso da banda mesmo sem guitarras. A contradição da letra e do discurso de Branco Melo no meio da música mostram bem a postura de foda-se que a banda adquiriu e manteve no início dos anos 90.
Já o disco 'Tudo ao Mesmo Tempo Agora', de 1991, colocou os Titãs em um outro patamar. O disco é uma espécie de espelho do que foi o Cabeça Dinossauro em 1986: um disco para chocar. A primeira música, presente nessa coletânea, chama-se e chama 'Clitóris'. Essa música evidencia a qualidade instrumental que a banda adquiriu ao longo de 7 anos de banda. Os 8 ainda muito entrosados e talvez no auge da criatividade musical. Porém, as letras pouco fazer sentido, mas muito significam. Essa crítica nonsense que a banda sempre pregou chega a um estatuto quase desnecessário, mas os coloca em condição de ter de se explicar sem que suas explicações façam sentido. Já idolatrados no país, os Titãs ganham uma proporção inacreditável fora do país, sendo muito elogiados por críticos americanos e ingleses. Na coletânea, há também o sucesso mainstream 'Não É Por Não Falar' que tem um riff simples e pegajoso como o Flores, mas truncado e bem distorcido. A letra é uma resposta às críticas que foram feitas ao disco anterior, que diziam que o disco nada significava e que a banda não falava de coisas boas, só de coisas ruins. Ótima letra, apesar de simples. No lado B estão as grandes músicas do disco: 'Clitóris', 'Eu Vezes Eu' que, essa sim não diz nada, somente confunde a cabeça de quem tenta entender alguma coisa profunda na música, 'Já', letra mais introspectiva de Arnaldo Antunes, que já estava de saída da banda. Mostra bem a desesperança que o deprimiu por alguns meses antes de sair da banda, pelo caráter auto-biográfico, a música entra na coletânea, 'Saia de Mim' também de AA é uma música que mostra os dois lados da banda, o instrumental forte, pesado que dominaria o disco sucessor 'Titanomaquia' e uma letra cheia de podridão e coisas nojentas. Choca, e é essa a ideia. Vale como despedida do melhor compositor da banda.
Em 'Titanomaquia' de 1993, os Titãs já sem Arnaldo Antunes é o disco que encerra a segunda fase da banda. Depois vem uma coletânea comemorativa de 10 anos da banda. O disco traz um peso ainda maior para a banda. Nesse disco, não há nenhuma 'balada' ou uma música que a sua mãe vá gostar como em todos os outros discos. É porrada do início ao fim. Sem a acidez de AA, a banda perde um pouco, mas admite outra postura. As críticas são mais introspectivas e psicológicas do que sociais. Essa abordagem se deve ao momento político instável, porém esperançoso do momento e também à maturidade musical que a banda sempre aprimorou disco após disco. Desse disco de capa completamente nonsense estão 'Hereditário' que mostra o lado qualificadíssimo de Nando Reis em fazer seu baixo gritar junto com sua voz suave e agonizante, às vezes. Também no lado A, está 'Nem Sempre Se Pode Ser Deus', que retrata como poucas músicas a adolescência e os problemas que a rebeldia dessa fase causa no homem. Tocou até na série 'Confissões de Adolescente' (rs). Já o lado B apresenta o lado mais pesado e despretensioso da banda em fazer barulho e foda-se. 'Será Que É Isso Que Eu Necessito' é gritaria pegajosa de Sérgio Brito e 'Disneylândia' é um tratado da Globalização e a confusão que ela causou no mundo. Ambas pesadíssimas.
Em 1995, a banda lança 'Domingo', disco repleto de sucessos pop. Decreta a terceira fase dos Titãs. Na coletânea temos no lado A 'Eu Não Aguento', ainda com mágoas coma polícia, 'Domingo', ainda criticando a vida burguesa e o vazio que a televisão nos traz, 'Caroço da Cabeça' ótima canção Pop resultado da parceria entre Nando Reis, Marcelo Fromer (o workaholic da banda) e Hebert Vianna, que inclusive grava a guitarra solo dessa faixa e 'Eu Não Vou Dizer (Nada Além do que Estou Dizendo)', música lindíssima com uma letra que mostra exatamente que uma grande canção não precisa ter letra profunda. A letra não diz absolutamente nada, como o próprio nome indica. Ironia fina e inquebrável, pois tocou e tocou muito nas rádios do país. Já o lado B da coletânea traz duas canções opostas: 'Um Copo de Pinga' é outra brincadeira bastante divertida. Letra de Sérgio Brito e instrumental anárquico, a música é uma música de churrasco perfeita e representa muito bem um amigo que todos nós temos. É como uma vinheta simpática que precede o esporro de 'Turnê', que não está na coletânea por falta de espaço. Quem aparece nesse lado B é 'Brasileiro' música completamente oposta a 'Um Copo de Pinga'. Pesada como só ela, tem, para exemplificar, Igor Cavalera na bateria e Andreas Kisser na guitarra. O disco tem também, como é tradicional da banda, uma capa interessantíssima.
Em 1997, a banda comemora seus 15 anos de existência com o Acústico MTV. Um dos mais significativos da emissora. Revisitar 15 anos e 8 discos inéditos em um disco só e ainda transformar a banda mais barulhenta do país para o formato acústico seria missão quase impossível, não fosse a qualidade musical nos músicos da banda. Sentados eles não ficaram e não se esperava isso de quem fazia coreografias ensaiadas nos anos 80 e abria rodinhas de porrada em cima do palco nos anos 90, mas a sonoridade da banda foi completamente transformada nesse disco. Releituras fantásticas e novas versões foram coroadas com participações especialíssimas. O que já vinha sendo de bom grado para a banda desde a saída de Arnaldo Antunes em 1992, como visto no disco anterior. A coletânea traz as versões de 'Comida' com um novo arranjo homenageando Ray Charles ao invés da experimental de 'Jesus Não Tem Dentes...' e de 'Querem Meu Sangue', versão da música de Jimmy Cliff, gravada em 1984, cuja versão foi ainda regravada pela Cidade Negra nos anos 90, mas que nessa versão acústica ganha a participação mais do que especial da lenda Jimmy Cliff. Sensacional! Além da inédita 'A Melhor Forma' de Branco Melo. Perfeita em letra e arranjos, mostra a evidente mudança da banda que agora também mostrava um lado lírico em nível de excelência.
Depois do Acústico e o sucesso que o disco teve, a banda resolveu continuar o formato, o que foi, de certa maneira prejudicial, mas ao mesmo tempo um ótimo exercício de releitura, pois fez com que a banda voltasse a tocar 'Sonífera Ilha' e trouxe versões de músicas do disco 'Domingo', que não havia sido contemplado no acústico. Então, do 'Volume Dois' de 1999, um dos piores da banda, a coletânea traz uma inédita também de Branco Melo: a belíssima e autobriográfica 'Caras Como Eu' que, de maneira bastante sincera, explica bem a mudança da banda.
Em 2001, a banda lança, por conta do sucesso de 'É Preciso Saber Viver' de Roberto Carlos, regravada no Volume Dois, a banda "entra na onda" de fazer cover e lança seu disco mais fraco e sem sal: "As Dez Mais". Não há nenhuma música desse disco marqueteiro na coletânea, pois foi uma tentativa evidente de manter uma lucrativa fase que perdurava desde 1997 e que quase arruinou com a banda.
Mas, felizmente, em 2003, eles lançam o disco 'A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana'. Com ele voltam o tom crítico, o lirismo e mantém-se a marquetagem da banda. 'Epitáfio' e 'Isso' são exemplos claros de que ainda havia a intenção de manter a banda na 'onda' do acústico e das músicas radiofônicas. Por isso, a coletânea traz duas músicas do disco que tiveram relativo sucesso e duas que apenas representam a volta da banda ao seu lado crítico e irônico, principalmente pelas letras de Paulo Miklos, Branco Melo e Marcelo Fromer. Este último que morrera durante as gravações do disco, gerando a segunda baixa da banda. (ou terceira se formos considerar a troca de bateristas como uma perda para a banda). A música que dá nome ao disco resgata a crítica ao consumismo de maneira bem humorada e extremamente pop. 'O Mundo É Bão Sebastião' é reflexo das razões que fariam com que Nando Reis, terceira (ou quarta) baixa da banda, saísse em busca de sua carreira solo. Em tom mais familiar, maduro, Nando canta para seu filho, mostra seu lirismo e sai por cima da banda. No lado B, há 'Cuidado Com Você'. Música e letra de Paulo Miklos, que já se tornara ator nessa época e traz sua acidez e criticismo de outrora, em parceria com Tony Bellotto, Marcelo Fromer e Arnaldo Antunes em parceria reeditada. Há também a pegajosa, empolgante e quase enjoativa 'Alma Lavada'. Disco repleto de boas canções, mas ainda preso à fase 'merchan' da banda.
O disco 'Como Estão Vocês' de 2003 não tem nada que represente algo à altura da banda. Sem Nando Reis, Arnaldo Antunes e Marcelo Fromer, a banda não parecia ter mais salvação. O disco é fraquíssimo, cheio de clichês e jargões populares, sem significado, sem nada que representasse minimamente os Titãs de outrora. Por isso, nada na coletânea.
Em 2005, a MTV retoma a parceria com os Titãs. Em meio aos escândalos do Mensalão, eles lançam uma música inédita. Talvez uma das melhores músicas da banda. Com letra e música de Paulo Miklos. Com guitarras marcantes, refrão cheio de palavrões e gritaria, a ironia de Miklos volta à tona. Ele diz o que todos nós que vivemos aquele momento queríamos dizer. "Filha da Puta! Bandido! Corrupto! Ladrão!". A ironia vem no nome da música: 'Vossa Excelência'. Quebrando protocolos a música vem como um grito de que a banda não acabara e que eles poderiam voltar às raízes. Mas hoje, em 4, depois da saída de Charles Gavin em fevereiro de 2010, e com um disco muito fraco nas lojas, a banda parece apenas cumprir o protocolo e continuam na 'ativa' para não pararem. Metade da banda fora, Paulo Miklos, Sérgio Brito, Tony Bellotto e Branco Melo tentam com três vozes, um teclado e uma guitarra manter o que 8 faziam há quase 30 anos. Difícil. Uma coisa de cada vez.
Homenagem aos que brilhantemente levam o Rock Nacional a um patamar que ninguém nunca alcançou. Parabéns!

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Detalhes: A coletânea vem com Capa e contracapa. Eu sei que está bem porco, mas é o melhor que eu consigo fazer. Não precisa imprimir, só vai aparecer junto com a faixa para você lembrar de onde você baixou isso. Assim você lembra de mim! ;) Já que eu tive o trabalho de fazer a coletânea e disponibilizar e isso tudo deu um trabalho do cão, pelo menos você lembra que alguém teve esse trabalho e que valeu a pena e quem sabe você não se empolga e começa a fazer as suas coletâneas também?!

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