segunda-feira, 28 de março de 2011

Homenagem

Ao nosso digníssimo e gente boníssima Bruce Dickinson, que hoje nos contemplou com uma visita no museu da Tam em São Carlos.





Para quem não o conhece, aí vão algumas informações superficiais, pois contar a história de alguém com 31 anos de carreira seria bastante extenso.

Enfim, este distinto senhor acima com roupas rotas de maltrapilho alcoólatra começou aos 22 anos a destilar sua potente e segura voz em uma banda chamada Samsom e assim o fez de 1980 a 1982, quando foi gentilmente convidado a substituir Paul Di'Anno que fora demitido por (pasme!) excesso de uso de drogas. O que nunca foi algo bem visto pela banda. Dickinson então entrou na banda qualificando o peso do heavy metal com sua voz menos rasgada, porém não menos poderosa e, principalmente, mais original e sextavada. O que se tornou uma marca registrada de Bruce. Ele que havia se inspirado em Sinatra (The Voice) para construir sua identidade nos vocais da ainda emergente maior banda de heavy metal do mundo. Dando continuidade ao que o Black Sabbath de Tommy Iommy e Ozzy Osbourne trouxeram ao mundo na década anterior. Com a entrada de Bruce Dickinson no Maiden, a banda chegou ao seu auge, que mantém até os dias de hoje, mesmo com pequenos percalços ao longo do caminho.

Em 1992, depois de 10 anos do maior sucesso que se podia imaginar para uma banda de Heavy Metal, Bruce deixou a banda para se dedicar à sua carreira solo. Brilhante, como ninguém poderia imaginar. Quando em 1999 resolveu se unir novamente à banda que o consagrou e lhe deu "os melhores amigos que alguém pode ter" (em palavras do mesmo). Nessa reunião, Bruce também arrastou Adrian Smith que havia deixado a banda em 1988. Com isso, o quinteto virou sexteto e até hoje se apresenta pelo mundo (muito mais por América do Sul, Japão e Escandinávia) nessa nova, mas nem tão nova assim, formação inusitada e genial.


Agora, você me pergunta "Beleza, campeão. Mas que que esse fera aí foi fazer em São Carlos, em um museus da TAM? Ele não tinha nada melhor pra fazer, não? Tipo, tocar, beber... Porque ele não foi a uma festa cheia de drogas e mulheres?" Pois é. Ele não é desses Rockstars.
Primeiro. Ele veio ao Brasil se apresentar no Morumbi sexta feira (Por isso o clássico entre São Paulo e Corinthians do domingo foi em Barueri). Foi convidado pela TAM e veio.
"E por que raios a TAM ia chamar esse fera pra vir conhecer o Museu deles? Por que não a banda toda, pelo menos."
Simples. Esse senhor é piloto de avião nas horas vagas. Assim como John Travolta, Bruce Dickinson sabe pilotar um avião. Isso não é pra qualquer um. Mas o mais impressionante é que ele não só sabe, como o faz. Quem pilota do 'Ed Force One' (avião que leva a banda em suas turnês) é o próprio vocalista e frontman do Iron Maiden. Por isso ele veio. Sacou?



É isso, muito obrigado Bruce pela visita. Eu sei que você nem vai ler isso, mas eu nem ligo. Eu também não te encontrei no museu mesmo!

PS: Pra quem não conhece a banda desse tiozinho nem a carreira solo dele, aí vai sua obra prima na carreira solo: Tears of The Dragon em versão acústica para você entender porque esse cara é phoda.


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